Quem somos

A FOLIA, companhia de espectáculos com marionetas, surgiu em 2017 pela convergência de interesses de um artista de teatro, o José Henrique Neto, e de um desenhador e ceramista, o Diogo Vaz Cavaleiro. É nosso objectivo explorar as potencialidades estéticas e performativas dos diversos tipos de marioneta e da animação de objectos, quer por si quer em combinação com actores, bailarinos, músicos e artistas circenses.

Estreámo-nos com o Auto da Índia de Gil Vicente. Esta farsa carnavalesca satiriza a perturbação de costumes trazida pela miragem das riquezas orientais; retrata um país esvaziado de homens válidos, comandado por mulheres sós. Desta leitura resultou a nossa versão, na qual duas matrafonas barbudas sobre andas literalmente manipulam as personagens masculinas encarnadas por marionetas. Já apresentado no Museu do Oriente, Palácio Nacional de Sintra, Teatro da Comuna, Museu do Circo na Lousã, no AvanTeatro da Festa do Avante e diferentes festivais, incluindo a prestigiada BIME, a Bienal de Marionetas de Évora. Entretanto, o espectáculo foi enriquecido com música tocada ao vivo, com composições originais de João Lima e José Henrique Neto. Em 2021 a execução musical passou a ser assegurada por Ricardo Quinteira.

Em Maio de 2018 constituímo-nos como empresa, sob o nome Folia Etcetera, Lda, e a RTP África fez um documentário de meia hora sobre o nosso trabalho, Os Bonecreiros da Folia.

Em Agosto-Setembro de 2018 apresentámos no Castelo de São Jorge Cena de Saltimbancos – tragicomédia com Marionetas, espectáculo itinerante concebido especialmente para aquele espaço, convidando mais um actor, Eduardo Molina, e um artista circense, Daniel Seabra. Continuamos a desenvolver elementos criados para esse espectáculo, como a nossa carripana-teatro ambulante e as Bruxas, misto de máscaras, marionetas e instrumentos de malabarismo.

LUÍS RATINHO. O Luís começou a trabalhar com a FOLIA em 2019 como o nosso técnico todo-terreno,particularmente na área do Som, que é a sua especialidade. Mas desde o início o seu empenho profissional e pessoal foram muito além de uma mera colaboração. Particularmente durante toda a crise da COVID – mais de um ano de incertezas e sem espectáculos ao vivo – ele tornou-se um esteio fundamental da continuidade da companhia. Resumindo, já era parceiro de facto antes de se tornar sócio efectivo em 25 de Maio de 2021, tomando metade das quotas.

“IRACEMA” – Tão importante para a cultura brasileira como o “Auto da Índia” para a cultura portuguesa. Em Dezembro de 2021 enriquecemos o nosso repertório com esta adaptação adequada a todas as idades.

Paralelamente a um novo espectáculo de sombras em preparação – “O Louva-a-Deus e a Lua“, conto de Marguerite Poland inspirado na mitologia dos bosquímanes da África Austral – temos ainda em carteira animações, descritas na página respectiva.

Colaboradores